O uso de aparelhos auditivos é indicado para pessoas que tenham casos de desgaste do sistema auditivo ou deficiência auditiva diagnosticada por um otorrinolaringologista. Outros casos também podem demandar o uso de aparelhos auditivos, como: tumores no ouvido, otite crônica, danificação das células por ruídos excessivos ou casos de traumas ou lesões mais graves, que acabam alterando a estrutura ou danificando as células e impedindo a chegada das frequências de som de modo que possam ser captadas.
Em situações bastante específicas, casos de surdez podem ser revertidos com tratamentos que visam o estímulo das células da área, de modo que essas possam retornar à sua atividade principal, propiciando o retorno da captação dos sons naturalmente. Casualmente o uso de aparelhos auditivos pode ser temporário, somente o tempo suficiente para que o tratamento realizado surta efeito e gere os benefícios. No entanto, essas medidas são tomadas unilateralmente e por um especialista na área, um otorrinolaringologista que irá avaliar o quadro e as soluções possíveis para revertê-lo ou amenizá-lo.
O que vai determinar qual aparelho será usado?
O aval de um médico especializado na área. Somente através de uma avaliação completa é possível saber se o paciente está apto para o uso, e este também deve ser devidamente acompanhado para saber se houve alguma evolução ou não no quadro.
O acompanhamento com um profissional pode também estabelecer o tempo de uso que pode ser variável a depender do quadro e da necessidade de cada pessoa, se o caso é crônico ou pode ser resolvido. Com a definição de um profissional todo o tratamento é prescrito da melhor forma, preservando a saúde do paciente.
Porque é preciso do aval de um especialista?
Como dito anteriormente, alguns quadros podem ser reversíveis, no entanto, isso só é possível com o aval de um médico da área. Quando se diagnostica que algum quadro pode ser solucionado com tratamentos pontuais e assistido, a chance de sucesso do tratamento cresce, podendo evoluir para a cura. Porém, quando optamos por usar aparelhos auditivos sem prescrições, podemos agravar alguma situação que não era tão grave assim. Por exemplo, ao perceber que as células precisam de um pequeno estímulo para retornar a atividade, o uso rápido aliado a medicamentos pode ser bastante útil para retorno à normalidade.
Quando optamos por usar aparelhos auditivos sem necessidade podemos causar danos que não poderão ter mais solução, devido à exposição a ruídos ou sons altos que podem danificar seriamente as células responsáveis pela captação e distribuição dos sons, de modo que elas não poderão responder mais a nenhum estímulo. Além disso, existem algumas técnicas para manutenção ou para limpeza. Obviamente existe este tipo de informação em muitos locais, mas com um especialista você tem a certeza e credibilidade, além de se fazer um acompanhamento mais de perto, verificando se há a necessidade do uso frente a uma evolução do quadro.
E se meu filho sofrer bullying, por usar aparelho auditivo?
Milhões de pessoas no mundo utilizam aparelhos auditivos, porém, quando se é criança, o uso de certos acessórios pode não ser tão simples e divertido assim. Ser diferente entre as outras crianças pode acabar em bullying. E era assim que o britânico Freddie Ivermee, 4, e a filha de uma amiga da família se sentiam.
Mas a mãe do garoto, Sarah, resolveu virar o jogo e teve uma ideia ótima e personalizou o aparelho com os personagens preferidos deles. O que era apenas uma forma de ajudar o filho a passar por isso virou um tremendo sucesso e acabou virando uma empresa, a Lugs, e hoje envia desenhos para aparelhos auditivos a crianças de todas as partes do mundo.
Portanto, se você precisa, não tenha medo e sempre busque um especialista parceiro da Diersmann para avaliar a situação e prescrever o tratamento adequado. O uso de aparelhos auditivos indiscriminadamente pode pôr em risco a saúde, além de expor a complicações graves que não poderão mais ser solucionadas.
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