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Ver todas as notíciasAtualmente, as pessoas têm buscado um estilo de vida mais natural, com a diminuição do consumo de produtos e medicamentos industrializados, a melhora dos hábitos diários e maior procura por conceitos e tratamentos da medicina alternativa. Nesse contexto, destaca-se a medicina ortomolecular, área da medicina alternativa que procura promover hábitos de vida saudáveis, com alimentação mais adequada e diminuição da exposição a toxinas.
O nome Medicina Ortomolecular foi proposto em 1960 por Linus Pauling, Prêmio Nobel de Química de 1954, que a definiu da seguinte forma: “Medicina ortomolecular é conservar a saúde ótima e tratar as enfermidades variando as concentrações das substâncias que normalmente estão presentes no organismo e são necessárias para uma boa saúde”. O termo Ortomolecular provém da palavra grega orthos: normal, exato, direito, correto, justo .
A Terapia Ortomolecular tem como objetivo básico atuar na prevenção primária e secundária das patologias, através da nutrição balanceada que propiciará a reprodução, revigoração e regeneração celular, contribuindo para manter o organismo em equilíbrio. Com isso, pode evitar o desenvolvimento de doenças e, caso ocorram, contribuir para o tratamento.
O diferencial da Terapia Ortomolecular é avaliar os sintomas clínicos e sub-clínicos de cada indivíduo, analisando suas peculiaridades e também as condições emocionais, estilo de vida, alimentação e adicionando aos tratamentos de cada doença, caso necessário, os 45 nutrientes básicos ao metabolismo. Hoje a Terapia Ortomolecular tem uma conceituação bastante ampla, trazendo grandes contribuições para a prevenção e para os tratamentos das patologias originadas pelos radicais livres, entre outras coisas.
A ideia básica do tratamento é que o ser humano não pode ser analisado apenas como um amontoado de moléculas ambulantes. Segundo Alberto Santini Filho — especialista em ortomolecular e em medicina tradicional chinesa, com formação na University of Traditional Chinese Medicine, em Fujian, China —, o ser humano deve ser observado em um contexto mais amplo, o que envolve seu corpo material, energético e sua consciência (emoções e sentimentos). Como uma pessoa só pode estar realmente bem de saúde se esses três corpos estiverem em perfeita sintonia, a terapia ortomolecular trata o paciente, não a doença, buscando um equilíbrio entre homem e ecossistema, trabalhando com a conscientização e de forma totalmente natural. Em outras palavras, trata-se de uma forma de tratamento personalizado, uma vez que não existem dois seres iguais no universo.
Também são componentes de extrema importância no mundo em que vivemos os elementos químicos e vitaminas, substâncias que o terapeuta chama de adubos da vida: “Os minerais funcionam como adubo em nossos campos, criando uma alimentação celular muito mais saudável”, explica Santini. “Por exemplo, se uma plantinha está murchando e nós a adubamos, estaremos revigorando-a e melhorando sua qualidade de vida. A ortomolecular pretende repor e equilibrar os minerais e vitaminas do organismo, levando o ser humano a vitalizar-se de cima para baixo, de dentro para fora, não só física como mentalmente também, já que inúmeros processos de depressão e angústia podem estar associados à falta ou excesso de certos elementos dentro do corpo.”
Um dos grandes venenos dentro uma pessoa são os chamados radicais livres ou ferrugens orgânicas. Os radicais livres são moléculas que capturam elétrons de outras substâncias através do processo conhecido como oxidação e, como consequência, provocam destruição e morte celular.
Segundo a terapia ortomolecular, é muito importante considerar que nossas células também registram momentos — a chamada memória celular —, que podem ter sido traumáticos, provocados por choques emocionais, medos, desadaptação ao momento de vida, falta de dinheiro, relacionamentos, etc. A isso somam-se também as ferrugens já trazidas por herança genética, de pai para filho. Situações como essas provocam um envelhecimento precoce e dão margem para enfermidades diversas, como desequilíbrios emocionais, perda de memória, e sintomas mais graves, como a depressão profunda.
O tratamento ortomolecular não é exclusivista e pode ser aliado a homeopatia, fitoterapia, florais e aos medicamentos alopatas, tornando a receptividade do organismo mais abrangente e positiva. Quando uma pessoa toma certo tipo de substância — seja natural ou alopata — e não obtém resultados satisfatórios, na grande maioria das vezes a culpa não é das substâncias ingeridas, mas sim por ela estar em desequilíbrio. Santini explica: “É como darmos fogo bom para fogões que estão com problema. Seguindo mais ainda nessa metáfora, a ortomolecular fornece gás equilibrado por meio de adubos naturais, vitaminas e minerais. O objetivo de todos os tratamentos que envolvem o ser humano é equilibrar a pessoa e melhorar sua qualidade de vida. Às vezes, alguns terapeutas pretendem monopolizar o mercado e restringir conhecimentos, afirmando que sua especialidade é melhor ou conflitante com as demais. Em meu entender, a atuação dos profissionais altamente qualificados deve ser no sentido de somar conhecimentos para um único objetivo final”.
A grande sensação do tratamento ortomolecular é a forma como os minerais e vitaminas são repostos no corpo: através da pele. Esse tipo de absorção é considerada uma forma de tratamento inteligente, uma vez que a pele é um sistema de proteção natural do organismo. Os poros funcionam como ‘boquinhas’ que absorvem somente a quantidade que o corpo necessita, não ingerindo excessos. “O melhor exemplo disso”, afirma o terapeuta, “é que nós entramos no mar e não morremos por excesso de iodo. A pele funciona como barreira de proteção. A reposição dos minerais e vitaminas é feita na região do antebraço, com o auxílio de um aparelho ionizador, que tem o papel de ajudar na dilatação dos poros e deixar os elementos com uma pequena carga elétrica, facilitando o despertar do equilíbrio metabólico”.
Pode parecer incrível, mas repor minerais em um corpo pode ajudar no emagrecimento, equilíbrio digestivo e hepático, estresse, na eliminação da insônia, síndrome do pânico e muitas coisas mais. “Às vezes”, prossegue Santini, “também agregamos essências florais ao tratamento. Quando ingere um floral, você está absorvendo toda a aura energética da flor, que atuará no corpo como um elemento de reorganização e religação interior”.
Alberto Santini também esclarece que, apesar de muitas pessoas ingerirem minerais e vitaminas por conta própria durante anos, elas continuam com deficiência dos mesmos. A razão disso é que as substâncias em falta precisam ser equilibradas como um todo, e não só o elemento principal. “Não adianta usar só açúcar para fazer um bolo; são necessários vários ingredientes”.
Além do tratamento em si, na terapia ortomolecular as pessoas são orientadas sobre quais alimentos são mais adequados para que a ação dos minerais sejam mais eficientes possível. É muito comum ingerirmos alimentos acidificantes, que atrapalham a absorção de minerais e vitaminas pelo organismo. Entre os principais encontram-se o leite, a cebola, o tomate, a laranja, a batata e a carne vermelha. “É interessante salientar também”, destaca o terapeura, “que existem alimentos específicos para cada tipo sanguíneo”.
GRUPO ALÉRGICO – ativo, alegre, positivo, otimista.
GRUPO HIPOSTÊNICO – Indeciso, inseguro, demora para alcançar seus objetivos ou não os alcança.
GRUPO DISTÔNICO – desanimado, com pressão baixa, estresse emocional e tendência a envelhecimento precoce.
GRUPO ANÉRGICO – de sistema imunológico deficiente, deprimido, com tendência a doenças como o câncer. Dos quatro, este necessita de maiores atenções.
A experiência de vários anos tem mostrado que o tratamento ortomolecular têm excelente resultado e geralmente seus efeitos já começam a ser sentidos poucas semanas depois que a reposição de vitaminas e minerais têm início no organismo.
Fonte: http://www.santiniortomolecular.com.br/terapia-ortomolecular.htm
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